Meta é fazer com que todos os 18 equipamentos passem a funcionar nesse esquema; governadora em exercício Celina Leão almoçou no local nesta sexta (10) para marcar a ampliação
A governadora em exercício, Celina Leão, almoçou no local — que teve feijoada no cardápio desta sexta — para marcar a ampliação da oferta. “Nas pesquisas, estamos acima da média nacional de segurança alimentar, isso nos enche de orgulho, mas nós queremos zerar. Não vamos admitir que alguém passe fome aqui no DF. E um dos programas mais rápidos para combater essa situação é o Restaurante Comunitário. Temos 18 atualmente, sendo que 13 deles já funcionam todos os dias da semana com três refeições, garantindo o que comer para aquela família que não tem condição financeira para fazer compras de casa”, afirmou Celina Leão.
Planejadas por uma equipe de especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), as refeições dos restaurantes comunitários são oferecidas ao custo de R$ 1 no almoço e R$ 0,50, cada, no café da manhã e no jantar. Com isso, a população pode fazer as três refeições do dia por apenas R$ 2. Pessoas em situação de rua não pagam nada.
As refeições dos restaurantes comunitários são oferecidas ao custo de R$ 1 no almoço e R$ 0,50, cada, no café da manhã e no jantar; governadora em exercício Celina Leão esteve na unidade do Riacho Fundo II nesta sexta (10) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
No Riacho Fundo II, o pagamento, que antes só podia ser em dinheiro ou Pix, agora pode ser feito também em cartão de crédito, débito, Cartão Prato Cheio e Cartão DF Social. Atualmente, o local tem uma média de 700 mil refeições servidas por ano. Após a ampliação, a meta é elevar esse número para 1,5 milhão.
A novidade já impacta positivamente moradores como o pedreiro Samuel de Oliveira, de 36 anos, que utiliza o Restaurante Comunitário frequentemente. “Isso aqui ajuda muito a comunidade. É uma economia grande para a gente, que consegue juntar um pouco mais de dinheiro para ajudar os filhos ou até comprar outras coisas. A comida também é muito boa, tanto no café e no almoço quanto no jantar. É uma bênção para todos nós”, defendeu.
Maria de Fátima Faria, 65, dona de casa: “A comida daqui é balanceada, muito boa, e isso é essencial porque tenho pressão alta e diabetes”
A qualidade das refeições também é um diferencial que atrai moradores como a dona de casa Maria de Fátima Faria, 65. “A comida daqui é balanceada, muito boa, e isso é essencial porque tenho pressão alta e diabetes. Além disso, é uma economia maravilhosa que dá uma folga no final do mês. Agora temos aos domingos e café da manhã e jantar, tudo balanceado e de boa qualidade. É muito bom para a minha saúde”, compartilhou.